Passos defende que reforma das funções do Estado “é inadiável”

Primeiro-ministro garantiu que a crise “vai passar” e que “ninguém será deixado para trás”.

Numa mensagem de Natal em que deixou sinais de esperança e falou até em "futuro próspero", mas sem nunca se comprometer com prazos para a saída da crise, o primeiro-ministro voltou ontem a deixar claro que a reforma das funções do Estado "é inadiável". Esta reforma é mesmo, disse, uma das principais "tarefas" para o próximo ano, altura em que os portugueses têm de mostrar "que é possível" reestruturar as funções do Estado. Passos Coelho garantiu ainda que a crise "vai passar" e que "ninguém será deixado para trás".


Num curto discurso, transmitido ontem à noite a partir de São Bento, o chefe do Executivo começou por admitir que o país ainda não colocou "esta grave crise para trás das costas", mas apressou-se a deixar, também, uma mensagem positiva, revelando que o Governo e os portugueses já começaram a "lançar as bases de um futuro próspero". Estamos hoje "mais perto de conseguir" declarar a vitória sobre a crise, admitiu.