Saíram 20 mil funcionários do Estado em 2011
Os dados revelados esta manhã Governo revelam uma redução de 3,2% no número de funcionários do Estado, acima dos 2% exigidos pela troika.
Hélder Rosalino revelou esta manhã que o ano passado foi cumprida a meta de redução do número de efectivos da Administração Central do Estado. De acordo com o secretário de Estado, que falava na comissão de Orçamento e Finanças que está a decorrer no Parlamento, em 2011 saíram entre 17 a 20 mil trabalhadores da Administração Central do Estado. Estes dados provisórios foram reunidos a pedido da troika acrescentou o governante.
Houve assim uma redução de 3,2%, acima dos 2% exigidos no memorando da troika. O principal motivo da maioria das saídas tem sido por aposentação dos funcionários públicos.
O secretário de Estado garantiu ainda até ao final da próxima semana a maioria das leis orgânicas, no âmbito do PREMAC, estará aprovada em Conselho de Ministros e que o programa deverá estar totalmente concluído já no final do primeiro semestre. “Depois das leis orgânicas públicas vamos começar a trabalhar nos mapas de pessoal de cada organismo e aqui podem identificar-se rearranjos que suscitem mobilidade interna ou especial”, revelou ainda Hélder Rosalino.
De acordo com os mesmos dados provisórios, recolhidos a pedido da troika, ao longo do ano passado foram reduzidas 40% das estruturas da Administração Central e 27% nos cargos de gestão. Houve uma diminuição de 142 organismos e de 1711 cargos de dirigentes. O governante acrescentou ainda que na administração central directa havia 102 estruturas e no final do ano passado eram apenas 80, uma diminuição de 22%. Já na administração central periférica ou seja regionais a redução foi de 67% de 43 estruturas para 14. Nos institutos públicos a redução foi de 74 para 56.
Diário Económico