China proíbe as companhias aéreas de pagar taxa de carbono
A China proibiu as suas companhias aéreas de pagar a taxa de carbono, imposta pela União Europeia.
O embaixador da União Europeia na China, Markus Ederer, manifestou-se hoje esperançado que o diferendo com Pequim acerca da nova taxa europeia sobre as emissões de carbono dos aviões seja resolvido através de negociações. "Há uma série de vias a percorrer - no plano bilateral, multilateral e possivelmente legal.
A União Europeia gostaria de ter uma solução internacional para esta questão", disse o diplomata. "É esse o caminho a seguir, desejavelmente através de negociações, para encontrar um acordo entre todas as partes", acrescentou.
A China proibiu as suas companhias aéreas de pagar a taxa sobre as emissões de carbono, designada pode 'taxa de carbono', imposta pela União Europeia, revelou hoje a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua. "As companhias aéreas chinesas não estão autorizadas a pagar uma taxa sobre as emissões de carbono imposta pela União Europeia devido à ausência de uma autorização do governo", declarou a administração da aviação civil da China, citada pela Xinhua.
Com a taxa de carbono, que entrou em vigor a 1 de Janeiro, a Europa pretende obrigar todas as companhias aéreas a pagar o equivalente a 15% das suas emissões de carbono, ou 32 milhões de toneladas, para lutar contra o aquecimento global.
Mais de 20 países, incluindo a Índia, Rússia, China e Estados Unidos, manifestaram-se contra esta medida. A Comissão Europeia argumenta que, para as companhias aéreas, o custo é comportável, estimando que a taxa representará apenas um aumento de 4 a 24 euros num voo de longa duração com ida e volta.
Diário Económico