Há problemas no registo de animais domésticos

Há animais dados como mortos, outros classificados de raça perigosa (sem ser) e outros que desapareceram ou com os dados do proprietário adulterados.

O Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), que junta as bases de dados dos veterinários e dos municípios, não funciona, estando a provocar dificuldades nos registos.

Há animais dados como mortos, outros classificados de raça perigosa (sem ser) e outros que desapareceram ou com os dados do proprietário adulterados, avança o “Jornal de Notícias”.

A equipa do SIAC está a receber uma média de mil emails por dia e está a tentar resolver o problema informático.

O Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários, que gere a plataforma, garante que até ao final do ano o problema informático ficará resolvido.

Quanto custa? Pelo registo obrigatório do animal de companhia, o dono vai ter de pagar uma taxa de 2,5 euros. Mas a esta taxa acresce, por exemplo, a colocação do microchip e o valor da consulta.

Pode haver multas? Caso o dono não efetue este registo, pode ser alvo de multas que variam entre os 50 e os 3.740 euros no caso de uma pessoa singular, ou até um máximo de 44.890 euros no caso de uma pessoa coletiva.

Quais os prazos? A identificação é obrigatória para cães, gatos e furões e a sua marcação e registo no SIAC deve ser realizada até 120 dias após o nascimento.

Os cães nascidos antes de julho de 2008, que não eram obrigados a estarem identificados, devem ser marcados e registados no SIAC até outubro de 2020.

Já os gatos e furões que tenham nascido até domingo, data da entrada em vigor do sistema, têm três anos para serem marcados e registados no SIAC.

Fonte: Rádio Renascença