Ministério Público arquiva suspeitas contra Sócrates
Os procuradores defendem que não há indícios suficientes para reabrir o processo.
Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, liderado por Cândida Almeida, consideraram que o acórdão do Tribunal do Montijo onde se pede nova investigação ao caso Freeport não levantou questões baseadas em provas admitidas conforme o Código de Processo Penal.
Segundo a edição de hoje do "Correio da Manhã", os procuradores defendem que não há indícios suficientes para reabrir o processo e fazer nova investigação em torno do ex-primeiro-ministro José Sócrates, no licenciamento do outlet.
O ex-primeiro ministro teria de ser ouvido como arguido e, segundo os magistrados do DCIAP, não há no processo, tal como está agora, elementos que sustentem tal opção.
Recorde-se que Sócrates desempenhava funções de ministro do Ambiente no momento do licenciamento do empreendimento Freeport, em Alcochete.
Fonte: Diário Económico