PJ tem em mãos 850 crimes informáticos por resolver

Por mês entram 90 inquéritos, em média, por burlas, pedofilia na internet e ataques de hackers. Por ano há 300 arguidos.

A Polícia Judiciária tem cada vez mais processos em mãos por crimes informáticos. Por ano, entram, em média, 1080 processos por burlas informáticas, phishing, ataques informáticos de hackers e pedofilia e pornografia de crianças na internet na diretoria de Lisboa da PJ. A pendência só podia ser elevada: 850 inquéritos abertos neste momento, a aguardar o fecho da investigação.
Carlos Cabreiro, coordenador de investigação criminal na secção do crime informático da PJ de Lisboa, explica que "por mês dão entrada 80 a 90 inquéritos". Assim se chega aos mais de mil num ano.
Neste mês europeu da cibersegurança, é de salientar que o cibercrime é uma das prioridades da investigação criminal em Portugal.
Por ano a PJ de Lisboa constitui, em média, 200 a 300 arguidos por crimes informáticos vários como acesso ilegítimo a dados, devassa da vida privada através da intrusão em sistemas, ou burla informática.

Fonte: Diário de Notícias