Governo quer câmaras de vigilância nas zonas com mais crimes

Lei de Política Criminal é discutida hoje no Parlamento na generalidade. Terrorismo, abusos sexuais e violência doméstica são até 2017 as prioridades na investigação criminal.

O governo quer câmaras de videovigilância nos locais onde as estatísticas demonstram que se registam mais crimes. Esta decisão é uma tentativa de prevenir roubos por esticão, a ação de carteiristas cujas vítimas são essencialmente turistas ou furtos de carros.
Este Plano Nacional de Videovigilância é uma das ideias-chave da Lei de Política Criminal que hoje é levada ao Parlamento pela maioria (PSD e CDS-PP) para discussão na generalidade. Um conjunto de regras direcionadas para as forças policiais e de investigação criminal e que deverão entrar em vigor a partir de setembro, ficando válidas nos próximos dois anos (até 2017). "Compete às forças de segurança, em coordenação com as autarquias locais, o desenvolvimento de um Plano Nacional de Videovigilância em espaços públicos de utilização comum, que, de acordo com as suas características, reclamem a instalação de sistemas de videovigilância, nos termos da legislação em vigor", explica o documento, disponível no site do Parlamento.

Fonte: Diário de Notícias