Sistema de informações criminais tem falhas e foi pouco utilizado

O sistema de informações criminais é complexo, tem falhas e foi pouco utilizado no primeiro ano de funcionamento. É a conclusão do conselho de fiscalização da plataforma informática que foi definida pelo Governo como um passo estruturante na investigação criminal.

Ainda nos primeiros meses de funcionamento da plataforma são apontados atrasos, falta de formação e falhas técnicas. Estes são motivos para o conselho de fiscalização sublinhar uma «preocupação institucional».
É um sistema muito complexo, lento e por vezes frustrante. O conselho que fiscaliza a plataforma informática criada há cerca de um ano aponta falhas, atrasos e falta de formação.
O Diário de Noticias adianta que as falhas técnicas são o principal problema: o acesso é dificil, falta informação sobre a capacidade do sistema, de tal forma, que por exemplo, a Polícia, o SEF e a PJ não conseguem dizer quantas vezes usaram o sistema neste primeiro ano.
A plataforma informática foi inaugurada pelo primeiro ministro, em Julho do ano passado. O sistema foi apresentado como um passo estruturante, para troca de dados sobre os criminosos que estão a ser investigados.
Mas o conselho de fiscalização aponta deficiências que comprometem a fidedignidade das pesquisas. O Ministério Público e as polícias queixam-se também de falta de recursos humanos e técnicos, para operar uma tecnologia recente e complexa.
Nesta altura, existem apenas 89 utilizadores do sistema, sendo a GNR e a Polícia Maritima as forças que mais o utilizaram.
O conselho de fiscalização diz estar preocupado e sugere ao governo que dê ordens muito claras às policias para que se aproveite um sistema que foi caro e que deve estar ao serviço da prevenção e invstigação criminal.


Fonte: TSF