Procuradoria averigua decisão da GNR sobre suspeitos de fogo posto

A Procuradoria-Geral da República está a recolher informação para adotar as medidas mais adequadas sobre a decisão da GNR em não entregar informações sobre os detidos por suspeita de fogo posto à PJ.

Tal como o JN noticiou na passada quinta-feira, uma ordem verbal do comandante-geral da GNR proíbe os guardas de prestarem informações à PJ , ou a outra entidade que não o Ministério Público, sobre detidos por incêndio florestal.

A "guerra" em GNR e PJ surge depois de várias situações de divulgação pública em que a PJ, alegadamente, ignorou o papel dos militares da GNR.

Num esclarecimento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, esta segunda-feira, que "procede à recolha de informação e de dados, junto das entidades competentes, tendo em vista a adoção das providências adequadas".

Na informação, a PGR sublinha que apenas teve conhecimento pela comunicação social de um "eventual despacho" do comando-geral da GNR sobre as normas de atuação por parte dos militares na detenção ou identificação de suspeitos de crimes de incêndio florestal, "não tendo havido qualquer comunicação oficial ou oficiosa sobre esse assunto".

Fonte: Jornal de Notícias