Informática acelera destruição de armas

Processamento de armas apreendidas pelas autoridades passou de manual a informático e já permitiu a destruição de quase 9000 unidades só este ano.

Pela terceira vez este ano, o Departamento de Armas e Explosivos da PSP procedeu hoje à destruição de milhares de armas, no âmbito do Regime Jurídico das Armas e suas Munições. A destruição foi feita em sistema de outsourcing, numa empresa da margem sul do Tejo.

Esta é a terceira destruição de armas promovida este ano pela PSP, tendo desta feita sido inutilizadas 2850 armas de fogo e duzentas armas brancas. A somar às 5.529 armas de fogo e 366 armas brancas destruídas nas ações anteriores, em janeiro e abril, até ao momento o total de unidades destruídas pela Polícia de Segurança Pública aproxima-se do total de 9000.

O elevado número de armas destruídas deve-se ao facto da PSP ter iniciado em outubro de 2012 um novo módulo de gestão de depósitos, que permitiu aumentar o ritmo de inserção num sistema informático das armas que os comandos territoriais têm à sua guarda. "O que até outubro era feito manualmente tem sido agora tratado informaticamente, o que agilizou todo o processamento de dados", disse ao Expresso o subintendente Paulo Flor.

"Só este ano já foram feitas quase 30 entregas de armas pelos diversos comandos territoriais, um número sem precedentes que deverá possibilitar, até ao fim do ano, a realização de mais duas ações de destruição deste género", adiantou o responsável pelas Relações Públicas da PSP.

As armas destruídas foram declaradas como perdidas a favor do Estado no âmbito de processos-crime, de contra-ordenação ou administrativos, depois de terem sido apreendidas pela PSP e demais autoridades policiais. Mas o lote hoje destruído incluía também armas entregues voluntariamente ao Estado pelos seus detentores ou achadores.

Fonte: Jornal Expresso