Moratórias acabam esta sexta-feira, mas em novembro abrangiam ainda 1,2 mil milhões de euros
As moratórias de crédito somavam, em setembro de 2020, 48,1 mil milhões de euros, o máximo desde o início da implementação destas medidas. Desde então têm vindo a descer, mas em novembro ainda ultrapassavam os mil milhões, na sua maioria empréstimos a empresas.
As moratórias de crédito estão prestes a terminar por completo no final de dezembro e, no mês de novembro, abrangiam ainda um total de 1,2 mil milhões de euros, relata o Banco de Portugal, na última nota estatística sobre este assunto.
As moratórias de crédito foram introduzidas em março de 2020, como medida que teve como objetivo assegurar a manutenção da capacidade de gestão de tesouraria e liquidez das empresas e das famílias portuguesas.
Nesse mês primeiro, cifraram-se em 3,7 mil milhões de euros, para no mês seguinte ascenderem aos 34 mil milhões e continuarem a tendência de subida até setembro de 2020, quando atingiram os 48,1 mil milhões. A partir daí, voltaram a decrescer e, no final de novembro de 2021, apenas 1,2 mil milhões de euros em empréstimos estavam abrangidos por moratória.
No penúltimo mês do ano, as moratórias cobriam mil milhões de euros em empréstimos concedidos a sociedades não financeiras e 0,1 mil milhões de euros a particulares, que comparam com os 25,2 mil milhões e 21,1 mil milhões de euros, respetivamente, verificados no mês de pico, setembro de 2020.
A totalidade dos contratos em moratória termina esta sexta-feira, dia 31 de dezembro de 2021, com o fim da moratória pública para as adesões que ocorreram até 31 de março de 2021.
Fonte: Expresso