Etiqueta energética de eletrodomésticos sem classes A+, A++ e A+++ a partir desta segunda-feira
Uma nova etiqueta informa a partir de agora sobre o desempenho energético de máquinas de lavar louça, máquinas de lavar roupa, máquinas combinadas de lavar e secar roupa, televisores e ecrãs digitais, frigoríficos, congeladores e aparelhos de armazenagem de vinho, mas só daqui a cinco meses o mesmo vai acontecer nas lâmpadas que mudam de etiqueta energética em 1 de setembro
O regresso às etiquetas energéticas com escala entre A e G, sem classes A+, A++ e A+++, entra em vigor esta segunda-feira nas lojas, físicas e online, para máquinas de lavar louça e roupa, aparelhos de refrigeração e televisores.
Uma nova etiqueta informa a partir de agora sobre o desempenho energético de máquinas de lavar louça, máquinas de lavar roupa, máquinas combinadas de lavar e secar roupa, televisores e ecrãs digitais, frigoríficos, congeladores e aparelhos de armazenagem de vinho, mas só daqui a cinco meses o mesmo vai acontecer nas lâmpadas que mudam de etiqueta energética em 1 de setembro.
A mudança abrange quatro dos 15 grupos de produtos atualmente abrangidos pela etiquetagem energética: máquinas de lavar louça; máquinas de lavar roupa e máquinas combinadas de lavar e secar roupa; aparelhos de refrigeração, incluindo aparelhos de armazenagem de vinhos; ecrãs eletrónicos, incluindo televisores, monitores e ecrãs de sinalização digitais.
Concebida inicialmente com uma escala energética entre A (mais eficiente) e G (menos eficiente), a etiqueta energética é, desde a década de 90, uma das ferramentas de apoio aos consumidores na escolha dos produtos, mas a evolução tecnológica e a necessidade informar o mercado sobre produtos mais eficientes levou a ajustar a escala para acrescentar as classes A+, A++ e A+++.
Só que este acrescento de classes esgotou o seu potencial e, em 2017, a Comissão Europeia publicou um regulamento introduzindo um reescalonamento da etiqueta e o regresso a uma escala entre A a G, sem classes adicionais.
A Comissão Europeia criou também uma Base de Dados de Produtos, onde os fornecedores devem colocar informação sobre os produtos que comercializam na União Europeia, antes da sua entrada no mercado europeu, de forma a estarem disponíveis, diferenciadamente, para o público e as autoridades.
Esta iniciativa enquadra-se no projeto europeu Label 2020, financiado pelo programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia, no qual é parceiro nacional a associação de direito privado Adene -- Agência para a Energia, e no projeto BELT, também financiado pelo mesmo programa, no qual participam a Deco Proteste, a Sonae e a Worten.
Em comunicado conjunto, em finais de fevereiro, a Deco Proteste e Adene chamam a atenção para o código QR das novas etiquetas, que direciona o consumidor para a base de dados onde constam "mais informações sobre o desempenho e as características específicas" dos produtos.
Fonte: Expresso
Foto: Tim Boyle