GNR e PSP fecharam 16 estabelecimentos e registaram 249 multas desde o início do novo confinamento geral

Números mais recentes de contraordenações foram avançados pelo Ministério da Administração Interna em comunicado enviado à imprensa. Dos 249 autos, 60 foram por incumprimento das regras de distanciamento físico nos locais abertos ao público

Entre as 00h00 do dia 8 de janeiro e as 23h59 do dia 14 de janeiro, foram detidas quatro pessoas por crime de desobediência, três das quais por violação da obrigação de confinamento obrigatório, avança o Ministério da Administração Interna em comunicado enviado às redações.

O documento diz ainda que, durante o mesmo período, foram encerrados 16 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas. Relativamente às contraordenações aplicadas pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), foram instaurados no total 249 autos durante o mesmo período, dos quais sete por incumprimento do uso obrigatório de máscara ou viseira (transportes públicos), e 18 por incumprimento do uso obrigatório de máscara ou viseira (salas de espetáculos, e estabelecimentos públicos).

Há ainda a assinalar 60 multas por incumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento físico nos locais abertos ao público, e 55 por incumprimento do horário de funcionamento.

Além disso, sete pessoas foram multadas por incumprimento da realização de celebrações e de outros eventos, 45 por incumprimento das regras de consumo de bebidas alcoólicas na via pública, e três por incumprimento das regras relativas aos limites de lotação máxima dos transportes públicos. Registam-se ainda 19 multas por incumprimento das regras impostas por autoridade de saúde, e 35 por incumprimento do uso de máscara nas vias e espaços públicos, aponta o MAI.

A tutela lembra a “imperiosa necessidade de todos contribuírem para conter o contágio” da covid-19, insistindo no cumprimento rigoroso das medidas impostas pelo Estado de Emergência durante este novo confinamento geral.

Fonte: Expresso
Foto: José Sena Goulão/LUSA