PJ abriu mais de 1700 inquéritos por incêndio este ano

Número de inquéritos é quase igual ao de 2016. Mas há cada vez mais detidos e suspeitos em prisão preventiva.

A Polícia Judiciária garante que está a ter em conta nas investigações que está a fazer aos incêndios do último fim de semana as várias suspeitas tornadas públicas.

A informação foi avançada por fonte oficial da Polícia Judiciária à TSF depois de múltiplas denúncias de mão criminosa nos fogos destes dias, por exemplo nas declarações dos presidente das câmaras da Pampilhosa da Serra, Mortágua ou Trofa, mas também do Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, que admitiu, no entanto, que não tem forma de confirmar as suspeitas.

A TSF sabe que vários dos responsáveis que levantaram as suspeitas já foram ouvidos e que o facto de muitos fogos terem nascido de noite é um fator a levantar questões à polícia.

Mais de 1700 inquéritos; 98 detidos

Números oficiais enviados à TSF pela PJ revelam ainda que até 10 de outubro foram abertos 1738 inquéritos pelo crime de incêndio florestal em 2017, mais 27 que no ano passado.

Onde se nota um crescimento maior é nos detidos (53 em 2015; 83 em 2016; e 98 em 2017) e, sobretudo, nos suspeitos que ficaram em prisão preventiva que a esta altura já vão em 51 contra os 33 de 2016 e os 20 de 2015.

Fonte: TSF