Novo escalão de IRS vai custar 230 milhões de euros ao Estado

O ministro das Finanças, Mário Centeno, garante que a entrada em vigor do novo escalão e a redução da taxa aplicada não terão efeitos sobre os escalões do IRS não terão efeitos sobre os escalões superiores do IRS e já está a estudar formas de travar benefícios.

O Governo socialista de António Costa quer criar um novo escalão de IRS entre os sete e os 12 mil euros, que será abrangido por uma taxa de 24,5%, uma percentagem abaixo da que é atualmente aplicada aos contribuintes. A proposta, prevista no Orçamento do Estado para 2018, vai custar aos cofres do Estado 230 milhões de euros, mais 30 milhões do que os inicialmente avançados.

Segundo avança o jornal ‘Diário de Notícias’, o objetivo do Governo é dividir o atual segundo escalão do IRS em dois, com os rendimentos coletáveis entre os sete e os 20 mil euros a beneficiarem de uma redução da taxa. Já os rendimentos entre os 12 mil e os 20 mil euros, manterão a atual taxa de 28,5%.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, garante que a entrada em vigor do novo escalão e a redução da taxa aplicada não terão efeitos sobre os escalões do IRS não terão efeitos sobre os escalões superiores do IRS e já está a estudar formas de travar benefícios. O Governo prevê ainda uma nova baixa da taxa para este escalão, a concretizar-se em 2019, fixando-se a taxa nos 22,5%.

A revisão do segundo escalão vai custar cerca de 150 milhões de euros, de acordo com dados revelados ao jornal por fontes próximas do processo. A este montante somam-se mais 80 milhões de euros destinados ao aumento do mínimo de existência, que garante ao contribuinte uma espécie de rendimento líquido mínimo assegurado, após cobrança de IRS. O mínimo está nos 8500 euros e deverá subir, no próximo ano, para os 8850. Desta forma, o Executivo socialista de António Costa deverá gastar 230 milhões de euros.

Fonte: Jornal Económico