Funcionários dos tribunais querem reformar-se mais cedo

Sindicato começa a discutir com o Governo o novo estatuto dos funcionários judiciais.

O O Sindicato dos Funcionários Judiciais recorda que os oficiais de justiça não têm horário, não recebem nada pelas horas extraordinárias a que são regularmente chamados, pelo que a carga de trabalho a que estão sujeitos (e desgaste) é muito superior à de um funcionário público comum que se reforma aos 66 anos. Ou seja, aquilo que vão defender perante o Governo é que faria todo o sentido reformarem-se aos 60 ou 62 anos. começa esta terça-feira a negociar com o Ministério da Justiça um novo estatuto socioprofissional, mas os trabalhadores admitem que não vai ser fácil chegar a acordo.

O presidente do Sindicato recorda que semelhantes negociações, com o mesmo objetivo, com juízes e procuradores do Ministério Público, não correram bem nos últimos meses (já há mesmo uma greve em marcha dos juízes), e a proposta que receberam do Ministério não respeita minimamente as características especiais da carreira dos oficiais de justiça. Se nada mudar na proposta do Governo, a greve é uma forte hipótese.

Fernando Jorge adianta que não é um tema fundamental na negociação que vão ter com o Ministério da Justiça, mas querem, por exemplo, garantir um regime especial para a reforma que lhes permita aposentarem-se mais cedo, tal como acontece com as polícias ou guardas prisionais.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais recorda que os oficiais de justiça não têm horário, não recebem nada pelas horas extraordinárias a que são regularmente chamados, pelo que a carga de trabalho a que estão sujeitos (e desgaste) é muito superior à de um funcionário público comum que se reforma aos 66 anos. Ou seja, aquilo que vão defender perante o Governo é que faria todo o sentido reformarem-se aos 60 ou 62 anos.

Fonte: TSF