Justiça europeia aceita que as empresas proibam o véu islâmico no trabalho
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O tribunal diz que a proibição não é uma discriminação directa.
O Tribunal de Justiça Europeu diz esta terça-feira que as empresas podem proibir as funcionárias de usarem véu islâmico no local de trabalho.
De acordo com o tribunal europeu, a proibição "não constitui uma discriminação directa por razões religiosas ou convicções".
"Uma regra interna de uma empresa que proíbe o uso visível de um símbolo político, filosófico ou religioso não constititui uma discriminação directa", defende a instituição europeia, em comunicado, cita a Reuters.
A decisão acontece numa altura em que a população muçulmana na União Europeia continua a aumentar, o que tem gerado debates sobre o uso de símbolos religiosos.
Em 2014, o o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) considerou “legítima” a proibição do uso de véu integral em França, rejeitando um pedido de uma francesa que reivindicava o direito a usar o niqab ou a burqa.
Também em Dezembro do último ano, durante um congresso partidário, a chanceler alemã Angela Merkel expressou a intenção de proibir o véu integral "até onde for legalmente possível".
Fonte: Público
Foto: Miguel Manso