PJ faz buscas em todo o país por suspeitas de ataques informáticos

A informação foi confirmada à TSF pela Procuradoria-Geral da República.

A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) revelou à TSF que estas buscas foram desencadeadas esta manhã por suspeitas de ataques informáticos contra o Estado, mas remete para mais logo detalhes sobre estas buscas e os alegados crimes informáticos praticados.

Em comunicado, a PGR adianta que "estão em curso 16 buscas domiciliárias, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público e onde se investigam diversos ataques informáticos - incluindo os mais recentes, ocorridos a 25 de Abril de 2016".

No mesmo documento, a PGR explica que estão em causa crimes de acesso ilegítimo, de dano informático, de sabotagem informática e ainda de associação criminosa.

No passado dia 25 de abril os sites do Supremo Tribunal de Justiça e do Citius (a aplicação informática dos tribunais) estiveram em baixo cerca de uma hora.

A SIC Notícias avança que já foram constituídos 16 arguidos com idades entre os 15 e os 30 anos no âmbito desta operação com o nome "Caretos 2".

Em fevereiro de 2015 a PJ deteve oito pessoas, entre os 17 e os 40 anos, por pirataria informática. Os detidos eram suspeitos da prática dos crimes de sabotagem informática, dano informático, acesso ilegítimo e acesso indevido a diversos sistemas informáticos do Estado e também de empresas do setor privado.

As detenções ocorreram após a Diretoria de Lisboa da PJ, em articulação com o Gabinete do Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR), desenvolver em vários pontos do território nacional uma vasta operação de combate à criminalidade informática e tecnológica, designadamente à atividade ilícita conhecida como "hacktivismo".

Fonte: TSF