21 países da União Europeia já avançaram com o certificado digital

Em pouco mais de um mês, já foram feitos mais de 300 milhões de pedidos de acesso ao certificado covid, lançado pela União Europeia, para atestar a vacinação, testes negativos ou a infeção

certificado covid, lançado pela União Europeia, já está a funcionar em 21 países, inclusive em Portugal, tendo-se tornado já num requisito quotidiano indispensável.

Segundo dados divulgados ontem pelo jornal espanhol, El País, no espaço de um mês foram feitos mais de 300 milhões de pedidos para acesso a este certificado, em Espanha foram mais de 13 milhões. Cada país tem o seu sistema e as suas restrições, mas este certificado tornou-se obrigatório para a entrada em espaços fechados ou para a participação em eventos sociais que envolvam ajuntamentos, como até casamentos e batizados.

O jornal dá como exemplo que de França a Viena ou até Portugal, o certificado tanto é obrigatório para entrar num museu, como para ir a uma piscina ou entrar num hotel. Na Grécia, os restaurantes foram classificados em três categorias, entre os que só admitem pessoas com certificado covid, os que também admitem pessoas com testes negativos e os que garantem que todos os empregados do estabelecimento estão vacinados.

Na Roménia, aumenta o número de recintos culturais e de ginásios que só permitem clientes com certificado de vacinação. Na Croácia, só são permitidas festas com convidados com o certificado e na Dinamarca é impossível assistir a um jogo de futebol com mais de 2000 espectadores e só se estes tiverem certificado. Em Malta não se pode sequer entrar no país sem o documento.

Em países como a Alemanha e Espanha, o certificado é exigido para entrar no país, mas não lhe foi aplicado qualquer outra obrigatoriedade. Em Espanha, a Galiza impôs a sua apresentação para a entrada em restaurantes e para outros estabelecimentos de diversão noturna. A Andaluzia. Cantabria e Canárias quiseram fazer o mesmo, mas não receberam aval judicial.

A presidente da União Europeia, Ursula Von der Leyen, já celebrou o sucesso do documento, argumentando que se tornou num símbolo de uma Europa mais segura.

Fonte: DN
Foto: DN